quarta-feira, 24 de novembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
Que trem é esse?
Durante a Semana H no dia 23 (terça-feira), às 21h teremos a participação do grupo de teatro Juventude pela Paz encenando "Que trem é esse?"
Ficha Técnica
Direção: Xico Cruz
Elenco: Mikael Carvalho, Daniela Sousa, Erika Sousa,
Renam Santos, Geisivaldo Cardoso e Edilane.
Sonoplastia: Federico Veronesi
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre
Sinopse:
“Que Trem é Esse?” é um espetáculo de teatro encenado por jovens do grupo JUPAZ da cidade de Açailândia e é resultado de uma pesquisa realizada nas cidades de Açailândia, Alto Alegre do Pindaré, Marabá, Presa de Porco e Parauapebas, que são cortadas pela linha de ferro Carajás.
A montagem do espetáculo retrata a vida das pessoas que são atingidas pela Vale, mostrando suas angustias, seus problemas sociais e econômicos, a busca pelo emprego e melhoria de vida. Trazemos os conflitos, as lamentações e dores pela morte de trabalhadores e trabalhadoras, a luta pela sobrevivência, seja com a venda de comidas no Trem ou, seja tentando ocupar um pedaço de terra em uma área urbana.
Homens e mulheres desejosos de vida, na peleja e labuta, sofrendo as mais diversas situações de sofrimento, migração, preconceito, discriminação, descaso e uma infinidade de tormentos.
E essas pessoas que trem de vida estão vivendo? Que trem de justiça lhes amparam? Que trem de educação, moradia, saúde, recebem?
Ficha Técnica
Direção: Xico Cruz
Elenco: Mikael Carvalho, Daniela Sousa, Erika Sousa,
Renam Santos, Geisivaldo Cardoso e Edilane.
Sonoplastia: Federico Veronesi
Duração: 40 minutos
Classificação: Livre
Sinopse:
“Que Trem é Esse?” é um espetáculo de teatro encenado por jovens do grupo JUPAZ da cidade de Açailândia e é resultado de uma pesquisa realizada nas cidades de Açailândia, Alto Alegre do Pindaré, Marabá, Presa de Porco e Parauapebas, que são cortadas pela linha de ferro Carajás.
A montagem do espetáculo retrata a vida das pessoas que são atingidas pela Vale, mostrando suas angustias, seus problemas sociais e econômicos, a busca pelo emprego e melhoria de vida. Trazemos os conflitos, as lamentações e dores pela morte de trabalhadores e trabalhadoras, a luta pela sobrevivência, seja com a venda de comidas no Trem ou, seja tentando ocupar um pedaço de terra em uma área urbana.
Homens e mulheres desejosos de vida, na peleja e labuta, sofrendo as mais diversas situações de sofrimento, migração, preconceito, discriminação, descaso e uma infinidade de tormentos.
E essas pessoas que trem de vida estão vivendo? Que trem de justiça lhes amparam? Que trem de educação, moradia, saúde, recebem?
Mini-cursos
Os minicursos acontecerão nos dias 24 e 25 de novembro.
MANHÃ
> Análise crítica sobre a Guerrilha do Araguaia - Prof. Raimundo Nonato (UEMA)
> O Massacre do Araguaia - Prof. Luiz Maia (UEMA)
> Técnicas de entrevista, perfil e vivência: contribuições
interdisciplinares para história - Prof. Msc. Alexandre Maciel (UFMA)
NOITE
> Os anos de chumbo e as esquerdas revolucionárias: um balanço historiográfico - Prof. Cida Coelho (UEMA/IFMA)
> O memorial ôntico da II Guerra Mundial a partir da negação da humanidade: a filosofia da vida como proposta contrafática à lógica nazi-fascista - Prof. Msc Henrique Assai (UEMA/UFMA)
> Cinema e História: Macunaíma uma Estética da Resistência - Prof. Nice Rejane (UEMA)
A seguir um resumo de alguns minicursos:
Técnicas de entrevistas, perfil e vivências: contribuições interdisciplinares para história
Ministrante: Professor mestre Alexandre Zarate Maciel - UFMA.
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 8h às 12h.
A proposta do minicurso é estabelecer um debate interdisciplinar entre o jornalismo e o campo da História Oral, discutindo técnicas de entrevista aprofundada (em geral utilizadas por autores de livros-reportagem e documentaristas), perfis (histórias de vida) e vivências jornalísticas (observação de ambiente, descrição e narrativas da vida real). Durante as 8 horas, divididas em duas manhãs, serão exibidos trechos de documentários, como “Peões” e “Vlado”, para compreensão das técnicas de entrevistas aplicadas e suas formas de reprodução na região Tocantina. Exemplos de perfis e vivências também serão apresentados na forma de textos de revistas especializadas em História, bem como de livros-reportagem.
Os anos de chumbo e as esquerdas revolucionárias: um balanço historiográfico
Ministrante: Professora Cida Coelho (UEMA/IFMA)
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 19h às 22h.
Através de um balanço historiográfico sobre as esquerdas revolucionárias durante os denominados "anos de chumbo", serão destacados os seguintes aspectos: a sua composição social, as ideologias e movimentos que as influenciaram, suas propostas, suas formas de atuação, suas principais lideranças, pretende-se não só resgatar a luta de tais atores sociais, como também entender os motivos de sua derrota e avaliar o legado deixado por esses grupos.
O memorial ôntico da II Guerra Mundial a partir da negação da humanidade: a filosofia da vida como proposta contrafática à lógica nazi-fascista
Ministrante: Professor mestre Henrique Assai (UEMA/UFMA)
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 19h às 22h.
No primeiro momento do minicurso será levado em consideração o entendimento do tema em questão, e a procedimentalização. Depois, serão tematizadas as categorias filosóficas-políticas da Teoria Crítica (TC), tendo como Leitmotiv (fio condutor(es))Habermas e Hannah Arendt como eixos de pesquisa, e, ademais, a metafísica de caráter ético levinasiana. Esses três autores deverão auxiliar nesse percurso teórico, construído em pressupostos histórico-filosóficos, em superar a lógica negativa da humanidade do nazi-fascismo.
Obs.:
Alguns textos serão utilizados, entre eles o de Hannah Arendt: “Origens do Totalitarismo”, que de acordo com o prof. Henrique, é fundamental para entendimento do minicurso.
Serão entregues cópias desse texto durante o minicurso. Os que se interessarem em fazer uma leitura com antecedência, favor solicitar no e-mail: porlutaseconquistas@hotmail.com.
Cinema e História: Macunaíma uma estética da resistência
Ministrante: Professora Nice Rejane (UEMA)
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 19h às 22h.
Num primeiro momento pensar o cinema como uma fonte inesgotável para o trabalho historiográfico, o que nos permitirá refletir acerca de algumas relações possíveis entre cinema e História, dialogando com Marc Ferro e José D’assunção Barros. O recorte proposto será o período histórico da Ditadura Militar Brasileira, em que se fará leitura do filme “Macunaíma”, de 1969, adaptação do livro homônimo de Mario de Andrade que tem como diretor Joaquim Pedro de Andrade, como fonte histórica.
MANHÃ
> Análise crítica sobre a Guerrilha do Araguaia - Prof. Raimundo Nonato (UEMA)
> O Massacre do Araguaia - Prof. Luiz Maia (UEMA)
> Técnicas de entrevista, perfil e vivência: contribuições
interdisciplinares para história - Prof. Msc. Alexandre Maciel (UFMA)
NOITE
> Os anos de chumbo e as esquerdas revolucionárias: um balanço historiográfico - Prof. Cida Coelho (UEMA/IFMA)
> O memorial ôntico da II Guerra Mundial a partir da negação da humanidade: a filosofia da vida como proposta contrafática à lógica nazi-fascista - Prof. Msc Henrique Assai (UEMA/UFMA)
> Cinema e História: Macunaíma uma Estética da Resistência - Prof. Nice Rejane (UEMA)
A seguir um resumo de alguns minicursos:
Técnicas de entrevistas, perfil e vivências: contribuições interdisciplinares para história
Ministrante: Professor mestre Alexandre Zarate Maciel - UFMA.
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 8h às 12h.
A proposta do minicurso é estabelecer um debate interdisciplinar entre o jornalismo e o campo da História Oral, discutindo técnicas de entrevista aprofundada (em geral utilizadas por autores de livros-reportagem e documentaristas), perfis (histórias de vida) e vivências jornalísticas (observação de ambiente, descrição e narrativas da vida real). Durante as 8 horas, divididas em duas manhãs, serão exibidos trechos de documentários, como “Peões” e “Vlado”, para compreensão das técnicas de entrevistas aplicadas e suas formas de reprodução na região Tocantina. Exemplos de perfis e vivências também serão apresentados na forma de textos de revistas especializadas em História, bem como de livros-reportagem.
Os anos de chumbo e as esquerdas revolucionárias: um balanço historiográfico
Ministrante: Professora Cida Coelho (UEMA/IFMA)
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 19h às 22h.
Através de um balanço historiográfico sobre as esquerdas revolucionárias durante os denominados "anos de chumbo", serão destacados os seguintes aspectos: a sua composição social, as ideologias e movimentos que as influenciaram, suas propostas, suas formas de atuação, suas principais lideranças, pretende-se não só resgatar a luta de tais atores sociais, como também entender os motivos de sua derrota e avaliar o legado deixado por esses grupos.
O memorial ôntico da II Guerra Mundial a partir da negação da humanidade: a filosofia da vida como proposta contrafática à lógica nazi-fascista
Ministrante: Professor mestre Henrique Assai (UEMA/UFMA)
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 19h às 22h.
No primeiro momento do minicurso será levado em consideração o entendimento do tema em questão, e a procedimentalização. Depois, serão tematizadas as categorias filosóficas-políticas da Teoria Crítica (TC), tendo como Leitmotiv (fio condutor(es))Habermas e Hannah Arendt como eixos de pesquisa, e, ademais, a metafísica de caráter ético levinasiana. Esses três autores deverão auxiliar nesse percurso teórico, construído em pressupostos histórico-filosóficos, em superar a lógica negativa da humanidade do nazi-fascismo.
Obs.:
Alguns textos serão utilizados, entre eles o de Hannah Arendt: “Origens do Totalitarismo”, que de acordo com o prof. Henrique, é fundamental para entendimento do minicurso.
Serão entregues cópias desse texto durante o minicurso. Os que se interessarem em fazer uma leitura com antecedência, favor solicitar no e-mail: porlutaseconquistas@hotmail.com.
Cinema e História: Macunaíma uma estética da resistência
Ministrante: Professora Nice Rejane (UEMA)
Dias 24 e 25 de novembro (quarta e quinta), das 19h às 22h.
Num primeiro momento pensar o cinema como uma fonte inesgotável para o trabalho historiográfico, o que nos permitirá refletir acerca de algumas relações possíveis entre cinema e História, dialogando com Marc Ferro e José D’assunção Barros. O recorte proposto será o período histórico da Ditadura Militar Brasileira, em que se fará leitura do filme “Macunaíma”, de 1969, adaptação do livro homônimo de Mario de Andrade que tem como diretor Joaquim Pedro de Andrade, como fonte histórica.
Comunicações - apresentação de trabalhos
A inscrição da Semana H juntamente com a apresentação de trabalho custa R$20,00. Quem pretende apenas apresentar trabalho e não participar dos minicursos e nem das palestras paga apenas R$5,00.
Os interessados em apresentar trabalhos durante a Semana H devem enviar o resumo de sua comunicação até o dia 22 de novembro (aumentamos o prazo) para o e-mail: porlutaseconquistas@hotmail.com, ou procure por Sueline ou Clarícia, que são do CA.
No corpo do texto deve constar nome do trabalho a ser apresentado (em negrito e centralizado), nome completo do(s) autor(es) e instituição (centralizados), resumo explicatico sobre o que aborda trabalho contendo de 10 a 12 linhas (justificado sem negrito, espaçamento entre linhas 1,0 cm - simples) e palavras-chaves.
Atenção! Você deve explicar resumindamente sobre o que trata seu trabalho e não apenas fazer uma justificativa do porque abordar o tema.
Formatação: Times 12, margens superior e esquerda 3cm, margens inferior e direita 2,5cm
E logo abaixo além do data-show lista de materias ou equipamentos necessários para apresentação, como: caixas de som e etc.
As comunicações estão marcadas para os dias 23 e 24. Após o envio do resumo informaremos o dia e horário de cada apresentação.
Os interessados em apresentar trabalhos durante a Semana H devem enviar o resumo de sua comunicação até o dia 22 de novembro (aumentamos o prazo) para o e-mail: porlutaseconquistas@hotmail.com, ou procure por Sueline ou Clarícia, que são do CA.
No corpo do texto deve constar nome do trabalho a ser apresentado (em negrito e centralizado), nome completo do(s) autor(es) e instituição (centralizados), resumo explicatico sobre o que aborda trabalho contendo de 10 a 12 linhas (justificado sem negrito, espaçamento entre linhas 1,0 cm - simples) e palavras-chaves.
Atenção! Você deve explicar resumindamente sobre o que trata seu trabalho e não apenas fazer uma justificativa do porque abordar o tema.
Formatação: Times 12, margens superior e esquerda 3cm, margens inferior e direita 2,5cm
E logo abaixo além do data-show lista de materias ou equipamentos necessários para apresentação, como: caixas de som e etc.
As comunicações estão marcadas para os dias 23 e 24. Após o envio do resumo informaremos o dia e horário de cada apresentação.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
O que foi a Guerrilha do Araguaia
O que foi a Guerrilha do Araguaia? por Danilo Cezar Cabral
Foi a tentativa de dissidentes do Partido Comunista do Brasil (PC do B) de organizar uma luta armada, a partir do campo, para enfrentar a ditadura militar que governava o Brasil em 1968. Na época, a censura barrava notícias e manifestações artísticas que o governo julgasse impróprias. Para piorar, pessoas que se opunham ao regime - ou consideradas uma ameaça - eram perseguidas, torturadas e até executadas. Quando o regime começou a endurecer ainda mais, alguns partidários da esquerda, inspirados pelo sucesso das revoluções chinesa, com Mao Tsé-tung, e cubana, com Che Guevara e Fidel Castro, começaram os planos para derrubar os milicos do poder. O primeiro passo era conquistar a população rural, alistando "soldados" para iniciar a revolução socialista no Brasil.
Foi a tentativa de dissidentes do Partido Comunista do Brasil (PC do B) de organizar uma luta armada, a partir do campo, para enfrentar a ditadura militar que governava o Brasil em 1968. Na época, a censura barrava notícias e manifestações artísticas que o governo julgasse impróprias. Para piorar, pessoas que se opunham ao regime - ou consideradas uma ameaça - eram perseguidas, torturadas e até executadas. Quando o regime começou a endurecer ainda mais, alguns partidários da esquerda, inspirados pelo sucesso das revoluções chinesa, com Mao Tsé-tung, e cubana, com Che Guevara e Fidel Castro, começaram os planos para derrubar os milicos do poder. O primeiro passo era conquistar a população rural, alistando "soldados" para iniciar a revolução socialista no Brasil.
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