Centro Acadêmico de História - Por Lutas e Conquistas!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Assembléia de fevereiro, dia 24

Centro Acadêmico de História Bem-Ti-Vis
Gestão 2010-2011: Por Lutas e Conquistas!
Universidade Estadual do Maranhão
Centro de Estudos Superiores de Imperatriz



Imperatriz, 22 de fevereiro de 2011


CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL DOS ESTUDANTES
DE HISTÓRIA
O CAHIS convoca todos os acadêmicos de História do Centro de Estudos Superiores de Imperatriz a participarem da Assembléia Geral dos Estudantes de História que se realizará quinta-feira, dia 24 de fevereiro, às 19h30min no auditório da Universidade Estadual do Maranhão.

PAUTA:
-  Planejamento 2011



Atenciosamente,
Henry Guilherme Ferreira Andrade
CAHIS Bem-Ti-Vis / CESI-UEMA
Gestão Por Lutas e Conquistas!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que andam falando da Guerrilha do Araguaia

Guerrilha do Araguaia é destaque em publicação do Museu Goeldi
Publicado dia 24 de janeiro de 2011 em: http://femehnacional.wordpress.com/

Estudos que buscam revelar um pouco mais da história de um dos fatos mais traumáticos da história recente da Amazônia são apresentados ao público na nova edição do “Destaque Amazônia”
Durante a ditadura militar, vários partidos políticos e organizações de esquerda optaram pela luta armada. Nos conflitos rurais, o mais importante foi a Guerrilha do Araguaia. Ocorrida no início da década de 1970, a guerrilha teve este nome por ter sido travada em locais próximos ao rio Araguaia, na divisa entre Pará, Maranhão e, hoje, o estado do Tocantins.

Como resultado do conflito, foram registrados 76 mortos, dos quais 59 militantes do Partido Comunista Brasileiro e 17 recrutados na região. Também por isso, acabou se transformando no principal confronto direto entre o regime militar e a esquerda armada.

Assim, a edição de janeiro do informativo do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), “Destaque Amazônia”, é especial, e trata de estudos desenvolvidos por pesquisadores e bolsistas da instituição na região do Araguaia. E é nesse local onde o Grupo de Trabalho do Tocantins (GTT), criado no âmbito do Ministério da Defesa, desenvolve diversos estudos sobre esse recente acontecimento na história da região amazônica.

O grupo é responsável pela construção do acervo da memória social da Guerrilha do Araguaia integrado ao projeto de identificação dos restos mortais dos guerrilheiros. O trabalho conta com a participação de dois pesquisadores do Museu Goeldi: Rodrigo Peixoto e Ivete Nascimento. Reunir, reproduzir, catalogar e organizar a vasta documentação sobre a guerrilha a fim de disponibilizá-la ao público é a meta do grupo.

Para isso, o GTT registra, em áudio e vídeo, depoimentos sobre a guerrilha para construir um arquivo de história oral temático, e é com base nessas gravações em vídeo que Adriana Coimbra, bolsista de iniciação cientifica do Museu Goeldi, realiza a pesquisa “Memórias do Araguaia: relatos de uma guerrilha”.
 
Em busca da verdade
Em 1982, instaurou-se processo contra a União Federal do Brasil, que ordenava que fossem achados e identificados os restos mortais de 70 pessoas, entre os quais membros do PC do B e camponeses presos, torturados e desaparecidos. De lá pra cá, houve quebra de sigilo das informações militares, a criação do Grupo de Trabalho do Tocantins, 19 expedições ao local onde os combates ocorreram, identificação de duas pessoas e a condenação do Brasil frente à Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Mas o resgate da história da Guerrilha do Araguaia ainda está longe de ser concluída. Presente na vida e na memória das pessoas que sobreviveram, a Guerrilha tem parte de sua história guardada pelos que fazem parte da Associação dos Torturados, no Tocantins.
 
Memória Social
Em tantos anos, as feridas que a Guerrilha do Araguaia deixou nas pessoas e no local ainda não foram cicatrizadas. A paisagem resultante no local é de destruição e desolação, os sentimentos das pessoas são de insegurança e impunidade e as perguntas ainda continuam sem respostas.

“Os que viveram os horrores daqueles dias de incerteza e de restrição das liberdades capitaneados pela dureza dos chamados ‘anos de chumbo’, trazem na memória lembranças que talvez prefeririam esquecer. Nesse sentido, o desafio é mostrar que a memória não é apenas um instrumento ideológico, mitológico e não confiável. Deve ser, sobretudo, um instrumento de luta, como meio de acesso à igualdade social, garantindo o direito à conquista das identidades”, afirma Adriana Coimbra.

O estudo, que ganhou matéria na mais recente edição do jornal do Museu Paraense Emílio Goeldi, é orientado pelo pesquisador Rodrigo Peixoto – também do Goeldi – e analisa as memórias existentes sobre a Guerrilha do Araguaia na região conhecida como Bico de Papagaio, no sul e sudeste do Pará, no período entre 1967 e 1975.

Adriana Coimbra ressalta que diversas são as visões criadas acerca da guerrilha e de seus participantes, tanto do lado do Estado quanto da sociedade civil. Além disso, a proximidade com os dias de hoje faz a guerrilha muito presente na memória e no cotidiano da população local – mesmo que já se tenham passado 35 anos da dizimação do projeto guerrilheiro.
 
Religião e resistência
Outro aspecto abordado no “Destaque Amazônia” é a questão religiosa. Ana Andrade, bolsista de iniciação científica desenvolveu o trabalho “Razões práticas da Teologia da Libertação no Xingu e no sul sudeste do Pará”. Orientada por Rodrigo Peixoto, ela procura identificar a atuação e a percepção dos agentes sociais ligados à ala progressista da Igreja Católica envolvida com as causas dos movimentos sociais e lutas pela terra no Xingu, Sul e Sudeste do Estado do Pará.

Os padres atuantes no sul do Pará, ditos revolucionários e ligados à Teologia da Libertação, promoviam encontros em igrejas. Nos seus sermões falavam a respeito do que estava acontecendo na sociedade. “Os militares não gostaram muito disso e, logo no início, a Igreja, que apoiava a revolução, teve que romper com o Estado e adotar claramente o lado dos reprimidos”, lembra Ana.

Confira a versão online do “Destaque Amazônia” de janeiro no link:
http://www.museu-goeldi.br/download/pdf/destaque/2011/destaque_amazonia_n48_jan11.pdf
(Lucila Vilar e Vanessa Brasil, da Agência Goeldi)

Repasse - Convocatória ENEH 2011

Publicado dia 08 de fevereiro de 2011 em: http://femehnacional.wordpress.com/

 

FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA

Florianopólis, 31 de janeiro de 2011.
Convocatória

A Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Estudantes de História – COENEH -, juntamente com a Federação do Movimento Estudantil de História – FEMEH – vem por meio desta convocar os estudantes, Centros / Diretórios Acadêmicos, coletivos e demais interessados a participarem do XXXI Encontro Nacional de Estudantes de História – ENEH – com a temática “A Função Social do Historiador e seu papel na sociedade”, a se realizar entre os dias 23 a 30 de julho de 2011, na Universidade Federal de Santa Catarina, campus Trindade, na cidade de Florianopólis – SC.
A programação do XXI ENEH inclui debates, painéis, mostras, oficinas, espaços de apresentação de trabalhos acadêmicos e outras atividades que propiciem a integração e o intercâmbio de experiências entre os participantes do encontro. A idéia do encontro é que seja articulado as coisas não sendo isoladas e únicas, elas se entrecruzam de forma que o ENEH é simultaneamente um espaço político, acadêmico e cultural.
Convidamos a todos os estudantes e interessados das diferentes áreas para participar do XXXI ENEH, ressaltando a importância do espaço para integração dos estudantes de história do país inteiro, da construção e fortalecimento da FEMEH, promover o debate sobre temas que envolvam a função do historiador e seu papel na sociedade em que vive, e espaço para apresentação e publicação de trabalhos cientifícos.

Atenciosamente,
Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Estudantes de História
Federação do Movimento Estudantil de História

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Minicurso ADIADO!

Para quem ainda não ficou sabendo e acha que perdeu a chance de fazer o minicurso... temos uma boa notícia! =D
O Mini-Curso de Metodologia da Pesquisa em Ciências Socias foi adiado a pedido da profª Emilene. Será ministrado nos dias 16, 17 e 18 de fevereiro. No mais o esquema é o mesmo.
As vagas estão quase preenchidas. Procure alguém do CAHIS e faça sua inscrição!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Mini-Curso de Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais


Com a intenção de instigar a produção acadêmica do Curso de História, o CAHIS convida os interessados a participarem do Mini-Curso de Metodologia da Pesquisa em Ciências Sociais. Será ministrado pela Profª. Msc. Emilene Leite de Sousa (UFMA - Imperatriz) nos dias 09, 10 e 11 de fevereiro de 2011, das 19h as 21h na UEMA. Inscrição R$10,00.

Conteúdo:

- Introdução às Ciências Sociais
- Noções de Metodologia em Antropologia
- O estudo das Representações Sociais
- A Experiência Etnográfica
- História Oral e Memória
- Técnicas do Trabalho de Campo
- Instrumentos da Pesquisa
- Repensando os métodos, técnicas e instrumentos a partir das experiências dos alunos
- Orientações para publicações de artigos

Obs.1: O mini-curso possui apenas 30 vagas e é aberto aos alunos de outros cursos e de outras instituições. Não deixe para última hora, faça logo sua inscrição, procure alguém do CAHIS.
Obs.2.: Os certificados só serão entregues mediante confirmação da presença nos três dias.

Mais uma reunião do Fórum de Cultura - dia 07/02

Convidamos os interessados em somar forças com o Fórum de Cultura de Imperatriz, a participarem de mais uma reunião. Na verdade serão duas reuniões devido a incompatibilidade de horários. Para que mais pessoas possam participar, a reunião que será na UEMA (sala a definir), terá duas chamadas, a primeira às 17h e a segunda às 20h.
Clarícia Dallo - Coordenadoria de Cultura do CAHIS, gestão Por Lutas e Conquistas!


A seguir o que ficou definido na última reunião do Fórum:
Texto de Carlos Leen
Dentre as entidades presentes estavam os membros do Centro Acadêmico de Historia/UEMA, Diretório Central do Estudantes/UEMA, Movimento Cultural Ocuparte e pessoas da sociedade civil organizada ligadas ao segmento de teatro e dança. As pautas da reunião foram basicamente Sistema e Conselho Municipal de Cultura, projetos culturais, prédios públicos abandonados em Imperatriz: perspectivas de uso e alternativas, museu e casa de memória, Patrimônio imaterial e material de nossa cidade.
Como prioridade imediata o Fórum deliberou pela ampliação na próxima reunião com os membros do Conselho Municipal de Cultura escolhidos na ultima conferência e ainda não empossados. Foi tirada a proposta de se puxar uma audiência pública na câmara municipal de Imperatriz sobre o tema dos prédios públicos abandonados e foram distribuídas tarefas pontuais aos membros, conforma rege a carta de princípios de Fórum de Cultura de Imperatriz.
Finalmente foi escolhido o nome que deverá ser encaminhado como titular do conselho na área de Patrimônio Histórico (Ronísia Mara). É isso, vamos torcer para que as coisas mudem em 2011.